Homem é condenado a 28 anos de prisão por assassinato em 1994 em Paranaíba. Preso esteve foragido por 30 anos. Saiba mais!
O Conselho de Sentença do Tribunal de Justiça de Paranaíba se reúne para julgar um caso que permaneceu sem resposta por quase 03 décadas. O acusado de feminicídio vai a júri 30 anos após o crime que chocou a cidade: Hélio Lima de Souza é apontado como responsável pela morte de Cleida Pedro da Silva, em 1994, no interior de um motel. A vítima foi encontrada asfixiada com uma toalha e um travesseiro, segundo a denúncia apresentada à Justiça.
O caso é presidido pelo juiz Dr. Edimilson Barbosa Àvila, da Vara Criminal. O Ministério Público será representado pelo promotor Dr. Matheus Macedo Cartapatti, da comarca de Aparecida do Taboado. Já a defesa do réu ficará a cargo dos advogados Cleber Luiz dos Santos e Lucas Ricardo de Paiva. O júri popular promete relembrar detalhes marcantes da investigação, que inclui relatos de ameaças e possíveis ligações com outro homicídio.
O acusado de feminicídio vai a júri 30 anos após o crime após ter sido preso em novembro de 2024, na cidade de Uberaba (MG), onde viveu como foragido por anos. O crime teve início quando Cleida deixou sua casa após uma ligação de Hélio, que alegou estar de partida para Campo Grande. No dia seguinte, a jovem foi dada como desaparecida. A descoberta do corpo no motel revelou a brutalidade do ato e acendeu suspeitas de um histórico de violência preexistente.
O julgamento de hoje marca um momento esperado pela família da vítima e pela comunidade de Paranaíba, que busca justiça pelo assassinato de Cleida. O caso reforça a importância de combater o feminicídio e garantir que crimes não fiquem impunes, mesmo após tantos anos.
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